6.5.15

Diabesidade

(Texto de estudo autodidata)
Sacarose - açúcar da cana / galactose - açúcar do leite / maltose - açúcar de cereais / celulose - açúcar da grama (gado)  / frutose - açúcar das frutas / glucose ou dextrose ou glicose - açúcar do amido.
Uma amarga realidade é que o "veneno crônico (não agudo)" do edulcorante açúcar - sobretudo frutose - é suspeito do promover o fígado gordo, e este por sua vez, promove a resistência insulínica.
Cria-se uma condição onde as células do corpo ignoram a ação do hormônio insulina, levando inclusive à  Síndrome Metabólica (obesidade, hipertensão, diabete 2 e aumento dos triglicerídeos).
A produção de radicais livres de oxigênio, conhecido por estresse oxidativo (toxinas), e a resposta inflamatória constante também são particularmente importantes no quadro acima, exacerbado pela frutose.
Níveis cronicamente elevados de insulina causam níveis elevados de triglicérides e pressão arterial, níveis baixos de colesterol HDL (o "bom colesterol"), piorando ainda mais a resistência à insulina. Instala-se aí a síndrome metabólica, que predispõe doença cardíaca. 
O pâncreas secreta naturalmente a insulina em resposta aos carboidratos ingeridos, para manter o açúcar no sangue sob controle depois de um refeição. 
Quando as células são resistentes à insulina, o pâncreas responde ao aumento de açúcar no sangue bombeando mais e mais insulina. 
A diabetes é um quadro de exaustão do pâncreas, que  proporciona um ambiente excelente para o crescimento de determinados tipos de células cancerígenas. 
Esse hormônio tem a ver com fator de crescimento e pode promover também o crescimento de tumores, dando-lhes combustível - muito açúcar no sangue  (não entendi bem a relação insulina - fator de crescimento).
Então a síndrome metabólica parece causar maior propensão ao câncer, o que  volta à dieta alimentar, lembrando que álcool é açúcar já transformado. 
Uma bomba venenosa inserida nos alimentos industrializados é o xarope de milho - uma enxurrada de frutose sintetizada a saturar o fígado, aumentando a circunferência abdominal.
E não adianta trocar por adoçante - produto ainda pior, e nem mesmo por excesso de mel ou sucos naturais. Em excesso, até esses sobrecarregam o fígado, pela descarga de frutose.
O ideal é reeducar o paladar exacerbado criado pela indústria alimentícia, para que possamos nos contentar com alimentos menos doces. Devemos tentar manter só de vez em quando esta indulgência que é a sobremesa.
O açúcar comum - refinado ou escuro ( sacarose) é constituído por uma molécula de glicose e uma de frutose - o dobro mais doce que a glicose, e mais deletério.
Os refrigerantes são puro xarope de milho, portanto de alta frutose, saturando o fígado desde a infância. Devemos diminuir os líquidos doces - achocolatados, sucos naturais, vitaminas adoçadas, refrigerantes... e aumentar a quantidade de água ingerida (filtrada).
O açúcar branco e o xarope de milho (embutido nos alimentos industrializados) não vêm com quaisquer proteínas, vitaminas, minerais, antioxidantes ou fibras - engordam e não nutrem, levando a um possível quadro de diabetes: DIABESIDADE.
Comendo 100 calorias de glicose (batata / pão / outro amido) ou 100 calorias de açúcar (glicose 
+ frutose), metaboliza-se de forma diferente, tendo efeito diferente no organismo. As calorias são as mesmas, mas as consequências metabólicas são bastante diferentes.
Enquanto a glicose do açúcar e amidos é metabolizada por todas as células no corpo, a frutose  é metabolizada sobretudo pelo fígado, saturando-o. Estafado, ele faz "um trabalho mal feito" e converte tudo em gordura (visceral sobretudo).
Parece ainda não haver um consenso, entretanto estima-se uma média em consumo de 200 calorias por dia de "açúcar de adição",  o equivalente a apenas dois copos de limonada adoçados. 
O açúcar dos líquidos cai no fígado muito mais rapidamente, pois não tem as fibras para atrasar a digestão e deixar filtrar lentamente.
Chupar uma laranja com bagaço é bem diferente em quantidade e qualidade que tomar um copo pequeno de suco natural contendo apenas o caldo (cheio de frutose) de três laranjas. 
A dieta macrobiótica restringe a quantidade de frutas, que devem ser ingeridas in natura, e até mesmo exclui algumas variedades, em atenção ao excesso de frutose.
Radicalismos à parte, eis algumas frutas com altas taxas de frutose: manga, caqui, melancia, jabuticaba, uva, pera, maçã, banana nanica bem madura (sempre as mais docinhas).
Agora, algumas frutas com baixa frutose: abacate, goiaba, citrus (com o bagaço), pêssego e similares, abacaxi. Lembrando: A frutose não está presente apenas nas frutas.
Será que devo rever a ingestão de minhas frutinhas antes consideradas tão saudáveis??? Já estou revendo e prestando muita atenção à "pança" - que está em ordem...

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