9.5.15

Adiposidade visceral

(Texto para estudo autodidata)
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A distribuição da gordura corporal tem bastante relevância. Se for na região visceral, também chamada de obesidade central ou "barriga de açúcar", é particularmente preocupante.
Este tecido adiposo pode levar à resistência insulínica, e aliando-se a hipertensão, altas taxas de triglicerídeos, colesterol e glicemia, leva à síndrome metabólica.
Mesmo que não haja ganho ponderal significativo, estando a adiposidade localizada na região da cintura, esse tecido apresenta características metabólicas distintas da gordura subcutânea e é bem mais rígida.
A gordura mole, externa, é abdominal. A interna, bem dura, é visceral. Esta pior que a mole.
A adiposidade visceral tende a ser o maior fator de tolerância à glicose, hipertensão, dislipidemia, levando os portadores à categoria de "grupo de risco" para problemas cardiovasculares.
Esta dilatação abdominal libera adipocinas, tipos de proteínas responsáveis por este quadro  e necessita intervenções pontuais do sistema de saúde, evitando sofrimentos por morbidade e mortalidade precoce, assim como encargo econômico. 
Nestes casos, se faz urgente a modificação do comportamento alimentar inadequado (ingesta de álcool, tabagismo, carboidratos densos e alimentos industrializados)  e a perda ponderal, associadas à prática de atividade física regular, sobretudo se o indivíduo tiver predisposição genética.
Intervenções educacionais persistentes e pragmáticas, enfatizando aspecto nutricional, atividade física variada, se valendo da cumplicidade de familiares comprometidos, surtem resultados.
MEDIDAS:  homem - circunferência abdominal inferior a 94 cm. Daí a 102 cm é a "zona de alerta". Mulheres até 80 - de 80 a 88 cm, é a "zona de alerta".
Estando acima, considera-se um dos fatores para síndrome metabólica.  

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