12.2.18

Gliconeogênese / proteína



otimizando a nutrição
FONTE
Há sempre dúvida em relação à quantia ideal de proteína numa dieta Low Carb...
Pessoas diferentes precisarão de diferentes quantidades de proteínas, dependendo do estágio da vida e níveis de atividade. 
O corpo pode converter proteína em glicose (isto é, gliconeogênese), se realmente precisar, mas é trabalhoso, de modo que prefere obter energia dos carboidratos ou gordura.
É difícil exagerar na proteína, pois é muito saciante; ao ingerir o suficiente, o corpo passa a desejar gordura e carboidrato para extrair energia. Entretanto, evitá-la pode levar ao consumo maior de calorias.  
É o componente mais importante da dieta, necessária para construir e reparar músculos, órgãos e tantos componentes do corpo. E o corpo procurará pela proteína.
Seguindo o apetite e buscando alimentos naturais (não suplementos) densos em vitaminas e minerais: vegetais, ovos, carnes de órgãos, a proteína será suficiente para repor os nutrientes mais escassos: potássio, magnésio, colina, vitamina D.
Em cetose terapêutica (câncer, demência, Parkinson, epilepsia) realmente há necessidade da restrição proteica para evitar qualquer porcentagem de gluconeogênese. Para os saudáveis, mais proteína e menos cetose significa mais micronutrientes.
A insulina, mesmo aquela da gluconeogênese, não é apenas maléfica: leva nutrientes às células, mantém e constrói músculos, regula a excreção de glicose do fígado para o sangue.

8.2.18

Serei diabético?

Fonte (e seus links)
No caso da diabetes, valor normal não significa ideal
TESTE

Insulina  jejum
Normal

 
2  -   ?
Pre-diabetes

       
 ?
Diabetes

  
?  -  23
Glicemia jejum <99   100-125> 126
 Prova Intolerância
Glicose Oral 2 horas
(colhe  sangue a
cada meia hora)
<140   140-199> 200
Hemoglobina a1c (%)
(aquele que mede os
últimos 3 meses)
<6      6-6.4> 6.4
A insulina em jejum apresenta valores de 2  a  23, cabendo ao médico interpretar, conforme o contexto e individualidade. 
Porém, há um consenso de que 8 já considera-se resistência à insulina / intolerância à glicose. O normal seria em torno de 5; e o ideal em torno de 3.
Hemoglobina a1c (%): mede as células (hemácias) que contém açúcar grudado.  Deve haver menos de 6 glicadas a cada 100 células.
As hemácias podem viver de 80 a 150 dias, dependendo da saudabilidade da pessoa. Diabéticos e anêmicos terão as células renovadas a cada 80 e poucos dias. Saudáveis podem manter hemácias por até 5 meses circulando no sangue.
Esse exame pode ser falho. Saudáveis terão erroneamente, muito açúcar grudado às hemácias no período de 3 meses, por elas ainda não terem sido renovadas. 
Diabéticos terão resultado baixo pelo fato das células se renovarem em menos de 3 meses. O ideal seria existir dois testes: de 3 e de 4 meses para se comparar. 
Coma 150 g  de carboidratos líquidos por três dias antes do teste. Quando adaptado a queimar gordura (nutrição low carb), a tolerância aos carboidratos diminui e o exame dará alterado após beber aquela glicose pura.
É igual o intolerante à lactose: mais tempo sem leite, maiores efeitos colaterais ao ingerir. O organismo desaprende!
A glicemia em jejum pode ser falha para pessoas em estado de cetose nutricional; nesse caso, medir 2 h após refeição por alguns dias, variando os alimentos mais ingeridos, é confiável.
Outros 3 exames adjuvantes são: frutosamina (para anêmicos ou grávidas), ácido úrico e triglicerídeos. 
Frutosamina mede concentrações médias de açúcar no sangue nas últimas 2-3 semanas. Não é afetada pela expectativa de vida dos glóbulos vermelhos em diferentes indivíduos.
HOMA-IR mede o grau de resistência à insulina. É medida a insulina e a glicose em jejum; padrões ideais vão de 0,5 a 4,0.

O teste caseiro em que se usa o glicosímetro (margem de erro 10%) 2 h após refeição: é prático, barato, seguro e dá parâmetros sobre quais alimentos abolir, evitar e liberar. 
O ideal é não passar de 140. Medindo também antes do almoço, três horas após, a medida deve dar um valor próximo a esse. 
Uma hora após o almoço não deve passar de 180 para quem já faz low carb. Ajuste melhor a nutrição; se persistir 180, procure um especialista. 

Estresse, falta de sono e certos medicamentos, também afetam o açúcar no sangue.
TRANSAMINASES testa o grua de comprometimento hepático, através das aminas no fígado. O padrão ideal vai de 7 a 40.

7.2.18

Comida fresca



Uma nutrição saudável requer o afastamento de comida industrial, farináceos e açúcares.
A máxima "descasque mais e desembrulhe menos" vale como parâmetro.
Comer bicho e planta, comida de verdade, limpar o paladar para sentir as sutilezas que há no doce da cenoura, no sabor dos temperos frescos.
Nossas papilas gustativas se renovam a cada 2 a 3 semanas. Então, um mês ingerindo os frescos é suficiente para limpar o paladar. 

6.2.18

Frutas preferenciais

FONTE
10 melhores frutos com baixo teor de carboidratos

Sendo frutas, as guloseimas da natureza, devem ser iguarias consumidas em pequenas quantidades. 
As frutas silvestres devem ser preferidas às cultivadas, pois em geral são menores, menos doces e mais fibrosas. 
Pitanga, goiaba, jambo, acerola, jatobá, ingá, araticum, araçá, uvaia, jambolão e tantas outras.
Não são alimentos para "encher barriga" ou se tomar em suco, numa nutrição cetogênica; todavia na Paleo e Slow Carb, são consumidas segundo o bom senso.
Na imagem acima, temos o menor teor de carboidratos da esquerda para a direita.
Podemos também incluir à esquerda: coco, limão, abacate e azeitonas, com romãs e nêsperas ao meio.
As maçãs verdes e peras se equiparam ao melão, ao passo que mangas, uvas e bananas são densas em carboidratos.
Pessoas fissuradas por frutas, devem fazer delas sua maior fonte de carboidratos, evitando amidos. E sempre manter os frutos (legumes) em primeiro lugar.
Troca-se melancia por melão, mamão papaia por formosa, maçã vermelha pela verde, mexerica por laranja e até eventualmente, banana nanica por prata.
Consumidas isoladamente em lanches, abrirão o apetite. O consenso maior é que se consuma após almoço ou jantar, como sobremesa.

3.2.18

"Os Anjos Bons da Nossa Natureza"


Analisando o título, parece um livro de auto ajuda; porém, foi recomendado pelo "Papa da Low Carb"!
Dr. Souto está bem descolado em 2018: recomenda dieta detox (livro "Detox 21 Dias"), auto ajuda (sobre anjos).
Não deixa de abarcar o estilo de vida Páleo (de perspectiva evolucionária): eficaz para gerir o estresse (paranoia); induz um sono reparador (paz); estimula a vida comunitária e silvestre (segurança).
O livro aponta que a violência, apesar dos apelos midiáticos, só vem declinando ao longo da história humana. Evoluímos para o diálogo, a diplomacia, respeito às regras e a outrem.
As múmias da cultura Chinchorro no deserto de Atacama arreganham o ambiente de violência vulgarizada em que a era paleolítica evoluiu.
Múmias ressecadas naturalmente pela areia do deserto são jovens, com cortes longitudinais no fêmur, supondo canibalismo (extração do tutano para comer). Pode ser o motivo da retirada da carne antes de mumificar os entes artificialmente(medo da predação canibal da múmia).
Outras múmias apresentam marcas de impacto no crânio e acima da cintura, certamente por pedradas (arma da época), muitos  traumas foram cicatrizados bem antes da morte, sugerindo violência interpessoal frequente entre os clãs ou intra familiar.
O autor discorre toda a história humana, até os dias atuais, deixando claro que apesar do aumento populacional, a porcentagem de casos envolvendo violência física cai gradualmente.
Para quem estuda moralidade infantil, faz todo sentido. Quanto mais o raciocínio lógico matemático é exigido, mais há possibilidade de  avançar também em ética, auto controle, reversibilidade de pensamento.
A queda na natalidade aumenta o cuidado com a infância em todos os âmbitos (desde antes da concepção), gera adultos mais centrados e felizes, carregando menos traumas infantis (fonte de adultos desajustados).